quinta-feira, 4 de abril de 2013

OFICINA TROUXE O SABOR DO CHOCOLATE PARA O EDUCANDÁRIO


Oficina de chocolate ministrada pelos setores de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional ensinou o processo de confecção de ovinhos e bombons, agradou as crianças e superou as expectativas das profissionais. 

Neste ano, a Páscoa teve outro sabor para as crianças atendidas pela Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional do Educandário – Centro de Reabilitação São João Batista. As profissionais destes setores se uniram para montar a Oficina do Chocolate, na sala de Atividades da Vida Diária - AVDs. A ação ocorreu nos turnos manhã e tarde, com as fonoaudiólogas Cíntia Elisa dos Santos e Lisandra Brum e com as terapeutas ocupacionais Mariana Saar de Almeida e Andréia de Oliveira, com a colaboração dos fisioterapeutas da instituição.


A oficina iniciou com a criação das cestinhas feitas com copinhos, pintados e decorados, onde cada um escolheu as cores e a decoração preferida. Depois, eles passaram para a confecção dos ovinhos, bombons e coelhos, além do chocolate cremoso para comer de colher.


De acordo com a fonoaudióloga Lisandra Brum, esta primeira experiência da oficina de chocolate foi muito válida. “Além de trabalhar a coordenação motora fina, os sentidos, entre outros, eles puderam trabalhar coisas como o companheirismo, por exemplo. As crianças com muita dificuldade motora eram prontamente ajudadas pelos colegas. Além disso, observar a surpresa e satisfação deles ao ver os ovinhos ficando prontos foi muito legal”, conta.

Lisandra ainda destaca que também foi o momento das crianças perceberem as necessidades do outro. Para os disfágicos (crianças que tem dificuldade para deglutição), ao invés do ovinho foram feitos copinhos de chocolate cremoso com creme de leite. “Eles perguntavam por que o colega não podia comer o ovinho, foi um momento de explicar que as pessoas têm necessidades diferentes.”


A terapeuta ocupacional Andreia de Oliveira também ficou muito satisfeita com o resultado da Oficina. “Foi bem uma atividade da vida diária, lavar, cortar, construir. Toda essa organização, desde a chegada na sala de AVDs até a execução foram muito legais e ultrapassaram as expectativas. Em uma única atividade foram trabalhadas diversas coisas. Mesmo os que tinham muita dificuldade motora se esforçaram ao máximo para conseguir picar o chocolate, colocar nas forminhas e depois ter delicadeza para desenformar. O fato deles estarem conseguindo fazer a tarefa completa, com início, meio e fim, deixa a eles e a nós muito satisfeitos”, conclui a terapeuta.







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